terça-feira, 16 de agosto de 2011

RELATÓRIO (enviado pelo CENEAMM 1º de Maio) DA OFICINA "A Importância de Contar Histórias".

CENEAMM 1º DE MAIO
Estrada dos Barcellos, nº 2268-B - Cascata - (51) 3318-4152
Formação de educadores (29/07/2011)

RELATÓRIO
Iniciamos nossa formação às 8h30min, com a palavra da professora e contadora de histórias do Teatro de Arena, Claire, que nos falou sobre a importância de contar histórias para as crianças da educação infantil.
Antes de iniciar sua fala apresentou-nos uma pequena história de um príncipe que queria ser rei e para isso tinha que escutar todos os sons da natureza e após realizar todos os pedidos do mestre conseguiu tornar-se rei.
A moral desta história é saber escutar, dentro de uma sala precisamos saber escutar todos os sons das crianças que estão a nossa volta e quando atingimos isso conseguimos ser os verdadeiros reis deste espaço, porque tudo fica harmonioso.
Segundo Claire “a escola é um lugar de aprender brincando e não lugar de ócio”.
Referindo-se aos momentos em que as crianças passam dentro da escola, que devem ser de interação aprendizado e troca e não de ficar esperando uma ordem do professor.
Criança tem que ter liberdade para agir e construir dentro de uma escola aprendendo com seus próprios erros e acertos, respeitar e ser respeitado.
Ainda segundo a contadora contar história é uma arte, assim como tudo o que fizemos na vida deve ser feito com dedicação, amor e prazer.

1ª Parte:
Os ingredientes para uma boa contação de história:

Para se contar uma boa história é preciso ter em mente o que queremos com está história e a quem quer alcançar. Para isso, Claire apresentou ao grupo os ingredientes para uma boa contação de história:

1º - Estudar a história:
a) Explorar, refletir e agir sobre a história.
b) Antes de contar devemos conhecer para que não venhamos frustrar as crianças com falhas na leitura, no jeito de contar e com um final triste, desapontador, e deve estar de acordo com a idade do ouvinte.
c) Antes de tudo devemos GOSTAR da história, ela deve ter significado para nós, lembranças, saudades, sentimentos, etc.
Relato sobre uma contadora despreparada:
-Uma colega contadora de histórias foi ao hospital fazer um trabalho com as crianças internadas, embora tendo experiência, pegou o primeiro livro a sua frente e não se preparou, não leu a história, não conheceu a história e nem sabia se dava para contar às crianças que estava indo visitar. Resumindo, o grupo ouviu a história, mas no final ficaram frustradas, pois o final era triste e o improviso não deu certo.
Então num ambiente hospitalar final triste não combina.

2º - Garimpar uma história:
a) O professor tem que procurar histórias diferentes em portadores de textos diferentes, por exemplo: a Revista Nova escola trouxe a história: “um pobre cocozinho”.
b) Buscar nas histórias palavras do universo infantil, o que dará vida as histórias e deixará as crianças com mais curiosidade, fazendo com que sintam prazer em ouvi-las.
(Anderson comenta: antigamente falar palavras como “xixi, coco e bunda” faziam as crianças rirem e não eram consideradas inadequadas, hoje, muitas vezes as crianças são tolhidas pelos professores que consideram estas palavras como palavrões, não fazendo o papel de ensinar, mas de corrigir a criança quando a mesma cita uma destas palavras)
Segundo Anderson uma pesquisa foi realizada e fala sobre o FOLCLORE ESCATOLÓGICO, que dá ênfase nestas palavras dentro das histórias e do cotidiano infantil.

3º - A música dentro da história com trava-língua:
História contada: Desvendério de Francisco Marques-Chico dos bonecos
O NOME DA FRUTA
Numa floresta havia uma árvore que dava um fruto muito gostoso e saboroso, porém para que ela caísse do pé era preciso falar corretamente o nome dela.
Dona tartaruga sentiu vontade de comer uma destas frutas, mas não sabia como e então disseram a ela que tinha que procurar na montanha a dona raposa que era a única que sabia o nome da fruta. Ao encontra-lá perguntou: dona raposa a senhora pode me dizer o nome da fruta para que eu possa comê-la?
A raposa respondeu: tem que saber falar corretamente o nome da fruta, porém, é muito difícil e até hoje quase ninguém conseguiu, imagina se você tão vagarosa como é conseguirá dizer o nome.
- Mas eu posso conseguir é só você me dizer.
- Então ta, disse a raposa. O nome da fruta é: FRUTA PÉ PRETO PA PRATA PO PA PO PÉ
E assim a dona tartaruga saiu bem devagarzinho como só ela anda tocando sua viola e cantando o nome da fruta: FRUTA PÉ PRETO PA PRATA PO PA PO PÉ
FRUTA PÉ PRETO PA PRATA PO PA PO PÉ
Alguns dias depois dona tartaruga chegou à floresta e bem depressa foi até a árvore e falou: FRUTA PÉ PRETO PÁ PRATA PÓ PÁ PÓ PÉ
E então um fruto gostoso suculento e muito bonito caiu para dona tartaruga e ela bem feliz comeu com todo prazer.
a) Jogo de palavras (poesia e brincadeira)
b) Palavras diferentes
c) Fantasias e fantoches
Claire comenta que nem sempre é preciso contar a história, às vezes, podemos apenas lê-la.
Para demonstrar-nos leu para o grupo a história do MACACO DANADO, um macaquinho que procurava a sua mãe e recebeu a ajuda da borboleta, só que conforme as características que ele dava a ela, a mesma levava-o a outro animal, por exemplo: ele dizia: minha mãe é grande e peluda e têm orelhas grandes, a borboleta o levou até uma mamãe elefante. Neste caso ocorre à interação entre quem lê e quem ouve, pois há a repetição de algumas falas dos personagens.
Outra história que também proporciona esse jogo com a história é: O MENINO NITO. Também trás o elemento da repetição, trabalhando com a palavra.
Claire diz que quando falamos de contação de histórias falamos de literatura, daquilo que mexe com nosso interior, com questões interiores, nossos sentimentos. Isso acontece quando a história tem sentido em nossa vida, ou seja, quando ligamos a história com nossa infância, com algo que nos aconteceu.
Quem lê exercita os próprios neurônios e não os neurônios dos outros.

4º - O encadeamento dentro da história:
A historia BOM DIA TODAS AS CORES trabalha além da questão das cores, o encadeamento dentro da história, ou seja, uma fala puxa outra que puxa outra e assim por diante.
TUDO POR UM PACOTE DE AMENDOIM
É a história de dois amigos que brigaram por um pacote de amendoim, e usa o elemento seqüência como ênfase. Trabalha com a palavra e isso é educação infantil, ambiente de letramento.
Relato da Luiza, integrante do grupo: “Nós viemos de uma família de contadores, desde a infância nos reunimos no condomínio para contar histórias e é uma festa, as crianças participavam e os adultos também. Fazíamos concurso de pum e arroto, coisas que hoje as famílias não fazem mais e, além disso, acham que é feio a criança soltar pum ou arrotar.
É claro que tem a questão da educação, pois ninguém vai sair por aí fazendo estas coisas, mas tem a questão do brincar e do que alegra as crianças, pois eles se divertem fazendo isso, são sons do corpo deles, são partes deles. As famílias não conseguem mais contar histórias e como conseqüência disto as crianças não conhecem mais as histórias e não cuidam dos livros escolares, passam o tempo todo jogando vídeo game.”

5º - Afetividade na história:
UMA NUVENZINHA TRISTE
Nesta história a nuvem queria ser diferente, já estava cansada de ser apenas nuvem e voar pelo céu, então quando avistava algo diferente se espichava toda e se transformava no que viu, porém não conseguia imitar o som daquilo que se transformara e triste voltava a ser nuvem, até que um dia ela estava tão triste que chorou e fez chover sobre uma árvore que estava triste na floresta porque já estava cansada de ser árvore e ela começou a se encher de folhas e flores e começou a crescer tanto que ficou tão grande que conseguiu chegar perto da nuvenzinha e agradecer por ter feito dela uma árvore muito feliz e bonita e assim a nuvenzinha também nunca mais ficou triste e feliz brincava voando no céu.
a) A preocupação em ser diferente nos faz querer ser o outro, porém não conseguimos, pois ninguém é igual a ninguém.
b) A aceitação de que eu sou bom como sou e tenho valor
c) Interação da criança através dos movimentos corporais imitando os movimentos da nuvem, esticando o braço o corpo as pernas.

6º - Construindo o personagem da história:
JORNALINA
Era uma menina que gostava muito de pular e seu sonho era ser malabarista quando crescesse. E ela pulava o tempo todo. Seu pai chegou do trabalho e mandou que fosse se deitar para dormir para que a menina parasse de pular, mas um colchão fofinho e gostoso era tudo para Jornalina que logo começou a pular até que papai entrou no quarto e para acalmar a menina começou a cantar:
(♫♫ ritmo boi da cara preta)
Foi foi foi
Foi só pra você
Que eu tirei a letra
Pra você adormecer
Assim a Jornalina é confeccionada com jornais e fitas coloridas, é feita com cinco folhas de jornal enroladas de tamanho grande, enfeita-se as pontas com fitas ou crepom para o cabelo e os pés e faz-se duas varetas de jornal enrolada para jogar a Jornalina para cima realizando movimentos malabaristas com ele. As crianças podem jogar umas com as outras.
Após este momento as educadoras foram convidadas a confeccionarem uma Jornalina e brincar umas com as outras, após brincarem encerramos a manhã.

2ª Parte:
Brincando de criar histórias:


Retornamos as 13h para sala de formação e o Silvio, um dos integrantes do grupo, solicitou as educadoras que se dividissem em três grupos para que realizássemos uma construção de histórias com a Jornalina confeccionada.
Estavam conosco algumas crianças filhos das educadoras que participam das formações, e acho muito interessante que eles participam e questionam os palestrantes até um pouco mais que as educadoras, e foi muito legal vê-los interagindo e ajudando as educadoras a elaborarem as histórias e buscando fantasias.
Nas histórias deveriam aparecer os seguintes elementos, retirados aleatoriamente de respectivos potes: personagem(s), lugar, objeto, objetivo.
Aos grupos formados foi dado um tempo para criação das histórias com os elementos retirados, e passamos à apresentação das histórias criadas:

1º grupo:
Educadoras: Patrícia, Rejane, Fátima.
Participação especial das crianças: Gabriela, Alessandra e Arthur

O pescador
Era uma vez um homem chamado Chico, ele viva em uma ilha deserta, não sabia ao certo a quanto tempo estava ali e nem porque estava sozinho, pois havia perdido a memória.
A única coisa que tinha era uma chave no bolo, que todas as noites ficava olhando e tentando resgatar suas memórias.
O que Chico tinha certeza era que gostava de pescar e, por sinal era um bom pescador.
Sempre pescava peixes bonitos e grandes.
Todos os dias pela manhã Chico pegava sua vara de pescar, seu bote e começava a remar:
Chico bolacha
Vive pescando
E nunca acha
Quando já havia pegado peixes suficientes, voltava para sua ilha deserta à espera de voltar a lembrar de seu passado.
Certo dia Chico foi pescar como fazia todos os dias e algo aconteceu.
Ao invés de pescar peixe como de costume, pescou um baú.
Curioso Chico levou o baú até a ilha deserta onde morava e assim que chegou à ilha lembrou-se da sua chave misteriosa. Mais que depressa ele pegou a chave e colocou-a no cadeado e... Tchatchatchatcha! O baú abriu e dentro dele havia uma foto e um cetro.
Chico ficou olhando aqueles objetos e começou a se lembrar de alguma coisa do seu passado, principalmente de que era um rei.
Rapidamente pegou seu bote e partiu em direção ao seu reino, logo que chegou lá encontrou sua amada rainha seu filho principezinho e seu povo.
O rei Chico ficou tão famoso e fez tanto sucesso que nunca mais foi esquecido.

2º grupo:
Educadoras: Mônica, Renata, Ana Emildes, Márcia e Vânia


O príncipe que queria ser criança
Era uma vez num castelo um príncipe que gostava de ver as crianças brincando, porém ele ficava triste, pois queria brincar com elas e não podia.
Certo dia após observá-las decidiu que iria encontrar um jeito de voltar a ser criança novamente foi aí que teve a idéia de ir falar com o sábio.
-Sábio você sabe me dizer o que eu preciso fazer para voltar a ser criança novamente?
O sábio então respondeu: - Você precisa subir até a montanha que cospe fogo e entrar na caverna mágica. Só que para chegar lá você precisa enfrentar e vencer três desafios.
O príncipe nem deu importância aos desafios de tanta vontade de realizar seu desejo e seguiu sua viagem.
Em seu primeiro desafio tinha que atravessar o rio das águas azuis, onde morava o monstro chamado Ritalina, só que para isso precisava colocar na boca do monstro uma bala de iogurte.
Quando conseguiu isso o monstro lhe entregou uma garrafa com água do rio que seria usada para apagar o fogo da montanha no caminho do príncipe. E assim continuou seguindo.
Ao chegar perto da montanha viu o fogo e se apavorou, mas continuou a subir e jogando a água mágica chegou até a boca da caverna. Ele apagou o fogo com o resto da água e conseguiu entrar.
Foi andando, andando, andando, até que avistou de longe o brilho do baú dos tesouros e quando se aproximou dele, abaixou-se e abriu achando que ali estava a formula para voltar a ser criança, mas o príncipe teve uma grande surpresa, ele viu dentro do baú o seu próprio reflexo refletindo num espelho e descobriu qual era a mágica: nós todos somos crianças e devemos continuar sendo mesmo depois de adultos, é só permitirmos que de vez em quando ela saia de dentro de nós e brinque com outras crianças.
O príncipe voltou ao castelo e a partir deste momento ele desceu todos os dias para brincar com as outras crianças.

3º grupo:
Educadoras: Simone, Andréia, Roselaine e Daniela


A fada
Era uma vez uma fada que morava num navio no fundo do mar. Ela era muito curiosa e o navio era muito grande tinha muitas coisas para serem exploradas e numa destas explorações avistou de longe um tapete grande e bonito, muito diferente dos que já havia visto em outras partes do navio.
Enquanto explorava o tapete lembrava-se das histórias que sua mãe contava sobre tapetes voadores, então ela deitou-se sobre o tapete e começou a imaginar-se voando com ele, mas ele não era um tapete mágico voador.
A fada pensou: Tenho que fazer este tapete voar. Mas como? Se eu fosse uma cientista poderia fazer uma fórmula que fizesse isso acontecer.
Então ela estudou, estudou e conforme os anos foram passando ela conseguiu se tornar uma cientista e criou a formula que fez o tapete voar.
O rei dos oceanos aprovou a idéia da fada e fez deste tapete o meio de transporte da população submarina.
Assim a população voava por todo fundo do mar nos tapetes voadores e a fada ficou muito feliz.

Encerramento da parte teórica com os contadores de histórias:


Após as apresentações dos grupos Silvio abre o comentário nos fazendo refletir sobre a importância de proporcionarmos esse momento de criação de histórias para as crianças.
Deixar que elas criem e contem a partir de sua própria invenção, isso é importante, pois ela é a autora, ilustradora e a dona da história, ela é a narradora e a ouvinte de sua própria história.
Encerramos esse momento com satisfação e muito alegres com as propostas apresentadas pelos palestrantes, essa parte teórica foi rica em elementos que muitas vezes passam despercebidos por nós educadores.
Contar história é uma arte e um dom, é preciso viver como se fosse realidade para que a criança consiga internalizar esta prática.
“As histórias não precisam necessariamente provir de livros; uma educadora que inventa
e conta suas próprias histórias pode ter um tipo especial de comunicação direta com seu grupo pequeno”.
Goldschimied e Jackson, 2006, 168
Nesta manhã podemos entender que contar histórias é algo que deve ser feito sempre, principalmente na educação infantil.
Hoje em dia as crianças não gostam mais de parar para ouvir, mas pergunto por quê?
E após ter observado tudo que foi apresentado e a forma como isso foi feito nesta manhã posso responder que não basta apenas pegar um livro e contar uma história porque é o momento da rotina ou porque faz parte do projeto de trabalho, é preciso propor as crianças como uma magia, uma forma de encantamento, preparando o ambiente, preparando-se para o que se vai contar e assumindo o papel de contador.
Nós deixamos de ser nós mesmos e somos o ator, às vezes, um simples objeto já nos torna outro ser, pode ser um chapéu, um nariz, uma roupa diferente ou até mesmo algo que possamos segurar, não importa como estamos e sim como fazemos para que este momento seja prazeroso e estimulador para nossas crianças.

3ª parte:
Apresentação do teatro de bonecos com Anderson e Carmem, integrantes do grupo “Trupi di Trapu”:


Iniciamos com uma dinâmica com balão em que a Carmem, segurando o balão perguntava às educadoras como ela poderia fazer para encher o balão e as respostas eram dadas conforme cada uma achava ser a forma correta.
As educadoras sugeriram várias formas como, por exemplo: Poe na boca e assopra e assim ela fez só que não encheu o balão, - segura o balão e assopra, ela fez e não encheu novamente, - poe na boca segura o balão e assopra, e várias outras até que a menina Gabriela falou que tinha que segurar o balão com os lábios e soprar com força dentro do balão para encher, e aí estava o mistério, como passamos a informação.
Muitas vezes queremos que as crianças façam algo corretamente, mas não passamos à informação correta, exigimos que a criança acerte como deve ser feita determinada tarefa, mas nós não transmitimos a informação corretamente. Temos que ter este cuidado com as crianças, falar claramente e coerentemente. Um dos elementos fundamentais para que isto aconteça é a paciência, fundamental porque sem ela não conseguiremos ouvir e nem ser ouvidos pelas crianças. Não há comunicação.
Agora o balão estava cheio, mas de que?
- de ar, de profissionalismo, de idéias, de paciência.
Cada etapa de tudo o que fizemos é preciso ser seguido passo a passo. Com as crianças é a mesma coisa. E o produto final é processo de tudo isso.
Muito bem, a Carmem encheu finalmente o balão com as dicas da Gabriela, porém faltou um detalhe, quando ela soltou o balão, ele murchou, porque faltou dizer que era preciso amarrá-lo na ponta para não murchar. A paciência é o elemento que dá base ao trabalho com as crianças. Nossa ansiedade por terminar tudo rápido nos impede de perceber os pequenos detalhes que as crianças precisam saber para aprenderem e se desenvolverem melhor.
Após amarrar o balão fizemos outra dinâmica onde às educadoras deveriam dizer o nome das colegas da direta para esquerda passando o balão uma para outra antes dele murchar e na volta deveriam dizer em uma palavra algo que pode nos impedir de realizarmos um bom trabalho dentro da instituição e antes de realmente o balão ficar murcho dizer uma palavra de incentivo uma para outra e dar um abraço geral.
Anderson comenta que a palavra transmite energia, por isso contar história é muito importante e, quando a gente grita com a criança a gente esta passando um tipo de energia, por isso ela grita também.
O teatro de bonecos é uma ferramenta importante na sala de aula, mas o professor não pode apenas fazer o boneco para determinado trabalho e esquece-lo tem que explora-lo o máximo que puder.
A criança esta sempre atenta à verdade da transmissão, ou seja, da fala coerente do boneco, quando a pessoa que esta manuseando o boneco vai falar o movimento da boca do boneco deve ser no mesmo tempo da sua fala, não pode terminar antes e nem depois, se não a criança perde o interesse, não vive a magia do boneco.
Após este momento os contadores de história Anderson e Carmem nos presentearam com uma linda apresentação do teatro de bonecos: Dona Rebeca volta às aulas.
Nesta apresentação refletimos sobre nossa importância enquanto educadores na vida de cada uma das crianças.
Somos importantes não somente pela profissão, mas pelo que ela nos proporciona: afetividade, responsabilidade e valor humano, e este último é demonstrado em cada abraço cada sorriso que recebemos das crianças que convivem conosco e também nas lembranças que guardamos daqueles que vão embora.
Encerramos nossa formação com grande satisfação e alegria. Agradecemos a participação da equipe de contadores de história do Arena e confraternizamos com um bolo para os aniversariantes do mês.
“Dê ao mundo o melhor de você,
mas isso pode não ser o bastante.
Veja você que, no final das contas
é tudo entre você e Deus.
Nunca foi entre você e os outros”.
Madre Tereza de Calcutá

Avaliação das educadoras:


Organizamos as avaliações desta formação de educadores em duplas.
- Consideramos que esta formação organizada pela equipe do teatro de Arena foi muito produtiva, pois além das técnicas novas de contar histórias, que foram passadas aos educadores, foi-nos possível refletir o quanto é importante proporcionar momentos de sonhos, imaginação, viagens, etc. para as nossas crianças.
Rejane e Patrícia (educadoras do berçário)
- Gostamos muito das orientações feitas pelo grupo de contadores de histórias sobre as formas de contar história para as nossas crianças, com certeza contribuíram muito com este momento onde buscamos aprender com as trocas de experiências.
Renata e Mônica (educadoras maternal II)
- A formação de contação de histórias realizada pelo grupo de contadores de histórias do teatro de Arena para além da aprendizagem, foi gratificante.
Foram momentos de descontração e alegria, que agradecemos de coração.
Márcia e Maria (educadoras jardim B)
- Com certeza tivemos uma ótima formação de educadores, ficamos felizes com este momento, pois foi bem diferente e nos acrescentou significativamente em nosso aprendizado enquanto professores e alunos que devemos ser. Parabéns ao grupo e obrigada pelo rico momento que nos proporcionaram.
Ana Emildes e Fátima (educadoras maternal I)
- Tivemos uma ótima formação com o grupo de contadores do Arena, muitas vezes não nos damos conta de como é importante dar espaço para que as crianças criem suas próprias histórias e acabamos fazendo quase tudo por elas e nesta formação nos despertaram para isso, ouvimos algumas situações que vivenciamos no dia a dia, mas não nos damos conta do quanto são importantes para as crianças.
Simone e Andréia (educadoras do jardim A)
- Primeiramente queremos agradecer ao grupo de contadores de histórias do Teatro de arena pela disposição de tempo que tiveram para nos ajudar nesta formação de educadores, com certeza foi muito além do que imaginávamos que poderíamos fazer sozinhas.
Com certeza tivemos momentos de aprendizagem significativos para nossa prática enquanto professores, mas podemos aprender o quanto é importante ouvir as nossas crianças também, deixar que eles criem e recriem suas próprias histórias. Nesta formação viajamos no tempo, num tempo onde somente quem tem sua criança acordada dentro de si conseguiria chegar e isso nos causou reflexão sobre nossas atitudes, que embora possam ter boas intenções, às vezes, nos afastam daquilo que realmente queremos: formar cidadãos que reconheçam e si reconheçam dentro de nossa sociedade.
Obrigada amigos do Arena por mais este momento de aprendizagem em nossa caminhada.
Esperamos contar com vocês em muitos outros momentos aqui no CENEAMM.
Vânia Flores (Coordenadora pedagógica do CENEAMM 1º DE MAIO)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SARAU SOLIDÁRIO


                                              

 OLÁ AMIGOS A SEGUNDA EDIÇÃO DO SARAU DO ARENA É SOLIDÁRIA, EM NOME DO MENINO ALLAN IMANUEL FILHO DE VIVIANE MALTAURO E PAULO BERNARDO NAZARENO, DOIS BONEQUEIROS COM TRABALHOS RECONHECIDOS NO BRASIL E NO EXTERIOR. ACIMA DE TUDO, AMIGOS QUE ESTÃO NA BATALHA PRA CURAR O MENINO EM UM TRATAMENTO CARO, NA EUROPA. EM CAXIAS, AONDE MORAM JÁ FORAM REALIZADAS ALGUMAS NOITES SOLIDÁRIAS COM GRUPOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS. POIS AGORA CHEGOU NOSSA VEZ,VAMOS AQUECER NOSSA NOITE COM TEATRO,MÚSICA E LITERATURA E AJUDAR O PRÓXIMO!!!